O interior do interior é a morte. O interior no olhar, sem morte, é ausência no adeus. Olhar no olhar para não ter alma, e, assim, o vazio é alma sem o tempo de mim, de nós. O interior se perdeu em nós, antes de sermos ausentes, como um tempo perdido. Sem o tempo, sou eu sem mim. Quando a morte foi sentida como alma, vi que tudo é sonho apenas, esfarela sem despertar. Não quero amar o seu amor, quero te amar. O meu interior flutua na indiferença do céu, onde tenho o amor de Deus. Quem sabe em Deus eu possa te amar, e suportar a indiferença do céu, sem me culpar por Deus me amar como ama o céu, sendo eu nos outros.