Disfarço a realidade com o meu amor. A realidade é sem amor, como a suavidade sem brisa: é a suavidade do amor, que espera, sonha com o amor, que tudo cria, dá vida à vida. As coisas aparecem no aparecer inexistente das coisas do amor. A aparência fugidia do nada, se torna minha aparência. Ter você é não ter aparência nenhuma. A falta, espaços vazios são a alma, a tentar entrar em mim.