Blog da Liz de Sá Cavalcante

Nuvem de estrelas

Nuvens de estrelas a enfeitar as flores da vida. As imagens deixam de ser sem cessar o que veem. Ver é plural. Um mar de estrelas afunda no cessar absoluto. Afunda sem o abismo do amor, por isso tudo é sonho. Estrelas são o infinito de mim, onde cada poesia é uma estrela escolhida por Deus para ser o meu amor. A vida sem estrelas é triste. Há muitas estrelas, vamos dividi-la entre o céu e o mundo, como um fluir de águas a esquecer o mar, na turbulência do vazio, que torna tudo real, onde a única mudança é a própria realidade. O amanhecer, realidade fugidia, onde morri sem perceber, na intimidade do nada que sol teria agora o nada de amanhecer?