O amor se compreende o nada. A separação do amor é o ser. Nada no ser é inevitável. A faísca do nada resplandece no inacreditável e esconde a luz no olhar. O abismo é a única luz que é vida. Abismo é luz, mesmo sem o infinito. A alma não sabe vir a luz, sua única luz é o meu corpo. A fadiga da luz é o amanhecer, luz falsa, onde o corpo é escuridão para o amanhecer. Resta da luz o sono, a ausência, que mesmo perdida ainda é ausência. A ausência na luz é a morte. Mas que luz posso ter?