A alegria atrai a morte. O esclarecer da vida é a sensibilidade de morrer. Acessar a vida no desconhecido de mim. Fazer do desconhecido, uma vida de sonhos. Tudo morre sem o desconhecido. Conhecer a sensibilidade exterior à alma é amor. O amor aparece para não existir, existe assim mesmo. O existir para na essência. O tempo é uma verdade particular de cada um. Não há verdade no fim do amor. A verdade do olhar é sem tempo. A capacidade da verdade de viver é como o sol nascer. Nascer é tão vazio. O dia, a noite, não tem medo da vida. Dias e noites são a vida que tenho. O que importa o amor agora, se estou a sentir por mim? Sentir: saudade da vida. A alma inunda a saudade. Gosto dos momentos tristes: é como ter saudade. Queria que a minha saudade fosse essencial nos momentos tristes. O amor adoece a alma, é mansidão demais, ensurdece o tempo em folhas de mar. Céu é o fim da tempestade do nada.