Blog da Liz de Sá Cavalcante

O infinito sem o ser

Lembranças queimadas pelo vento são a ausência que eu devia sentir ao olhar a vida. Sonhos são promessas de vida. Renúncias são sonhos eternos me ajudam a viver. Renunciar é viver. Sopros de luz me afastam da realidade. Acaricio o vento. Tanta luz e nenhum céu. O céu destrói a escuridão, para se destruir em escuridão. O infinito, sem o ser, é o amor. A inessência é essencial para a essência, como um suspiro de liberdade. Reinventei a vida na vida do amor. O tempo não para na morte, o tempo evolui. O tempo é um perigo para a alma, não para o ser. Deixo-me no amor, sem tempo, alma, apenas o amor em mim.