A linguagem se conhece como se fosse eu. Pela linguagem me desconheço pela linguagem não há escrita, inspiração. Amoleço-me como se tivesse escrito a vida, falar de mim não é vida. Os pássaros dançam sem som e eu capto o seu voar em silêncio. Envolvida como se eu fosse um pássaro sem asas. Danço com os pássaros o derradeiro fim, onde o som são meus movimentos sem asas, a fazer do infinito eternidade.