A certeza do meu ser é um rio sem mar. O céu é feliz sem existir. O existir é a certeza do universo, mesmo que exista apenas vida. A vida não é uma certeza, mas existe. Eu me reinventei só, mas não existo só. Existir devolve a existência às palavras. O nada de existir não são palavras, lembrança, mas é o que tem significado para mim. Significar algo não é um significado para mim. O nada é significado de tudo. O céu não ilumina o pensar, me traz para perto de mim, numa escuridão de amor, que é o segundo céu, mais perfeito, transparente. Consigo sentir esse céu na minha alegria, no meu amor: é o céu de poesias!