Blog da Liz de Sá Cavalcante

Humildade por viver

Tudo morreu na tristeza simples de existir para a morte. É difícil me dar a morte sem morrer. Olhar são palavras como lembranças de amor. Bebo cachoeiras de morte, sem sede de morte. O sangue da vida é o ser em gotas de orvalho. É leve morrer sem lembranças: é como abraçar a vida pelo céu, pelas estrelas, pelo firmamento do céu, que desaparece como poesia. O desaparecer do céu é a única poesia compreensível.