A morte é uma razão natural, quase divina, por isso estou a semear a morte. Deixar-me morrer sem a alma viver, refeita de mim. O nada nasceu da necessidade de ser tudo. O tudo não existe, por isso existem os sonhos. Sonhos despertam o real com ausências mais reais do que o real. Uma vida exterior à vida brilha nos meus olhos. É difícil ser o fim de qualquer coisa, sou meu próprio fim. Não sei como começar pelo fim. A alma não adere ao fim humano, vive o fim de Deus.