Não me contento com a vida, me ofereço às tempestades, faltas de vida são amor. Amor que sobre, desce nas minhas tempestades: eu prefiro as tempestades. Tempestades são o sol na alma. Amo pela tempestade. Leve minha alma, meu amor, não importa: durmo ao sabor das tempestades. Quando morri, sentia-me tão forte que penso apenas nessa força infinita. A morte procura por seu adeus perdido, sua vida, para preencher a alma doente, que existe nela. Afogo minha tristeza na saudade, na falta de alma. Esqueço, nego a tempestade da minha alma. Preciso do som do nada para ter voz. Recupero-me no nada, no nada da solidão.