O nada corpóreo é uma solidão sem palavras, traduz o corpo. O nada corpóreo, convicção de viver. Convertendo-me em vida, o sol se fez no nascer eterno da vida. Mas a vida não se fez no sol. A ternura é a alma do amor. Alma que a vida não tem. Vidas se abandonam no amor. A alma precisa de amor. O amor nunca sofre, ama. O mar se inspira em um amor suspenso no sol que o ilumina. Essa suspensão é o próprio amor. Nada se revela no amor. O amor falta ao amor, sendo o amor do amor. Amar é esquecer o infinito para ele fluir como fim. O fim é o melhor infinito.