Blog da Liz de Sá Cavalcante

Haja vida para tanto ser em mim

Vida, conheço teu corpo, tua alma, na minha ausência me despedaço em dias sem vida, na esperança que a vida me resgate de mim. Um sorrir sem esperança cessa o silêncio da alma. Não compreendo o que a alma me diz, mas me preenche como se suas palavras fossem a vida esquecida por mim. Não amo, venero as palavras da alma, as idolatro. As palavras da alma não quis, para vê-la falar em meus sonhos solitários, por pertencer à alma. A alma não sonha, fala no incompreensível do meu ser, que me compreende, como se fosse a alma. Alma é o meu desesperar no nada de mim, para me merecer. Alma, não conheço tua essência, mesmo assim te conheço onde não há beleza, contemplação, idealizações, há apenas está realidade: eu e a alma, sem ser eu na alma.