O céu não espera por mim, sabe que a doçura de viver é minha ternura. Exterioriza-me, faz-me mundo sem me exteriorizar no nada. O sonhar exterioriza a alma sem mundo. O interior é desnecessário no amor. Para a infinitude, eu ainda sou o mesmo ser que morreu por ti. A verdade é a alma dentro de mim. A verdade não tem para onde ir. A verdade não quer a alma. Quer apenas a mim. O ser não é apenas fim. Pelo ser o ser não existe, mas seu amor existe. Quando se perde o instante, é a vida ainda a acontecer, por um instante perdido. Não perdi o instante, ele estava perdido sem mim, por isso, não há vida. Tenho medo de mim, dos instantes existirem, e eu não existir. Nada precisa existir para ser real. O real é infinito, e a vida finita.