O ser sendo todos e por todos nós ama. Mantém viva a saudade clandestina. Renasci na saudade de mim. O é perdeu-se no então. E o então torna-se um não. Você me percebe excluída da saudade de mim. Saudade é uma parte de mim que não pode ser arrancada. O céu é sem faltas, mas é saudade de viver. Estou sem corpo, sem alma, sou apenas saudade. Essa saudade é apenas minha, não da falta do corpo, da alma. O sonho é isento de saudade. O fundo da essência é a morte: esperança de uma essência viva, pela vida que não possui. O tempo é o vazio de ser. Mas não é o meu ser. Nada me ama tanto quanto esse silêncio, enternecimento sem culpa. A alma não se adivinha, mas sabe existir como eu. A alma não sente a desolação da paz. A paz que existe sem paz. O sorrir do nada é a minha paz. Quando a essência fica entre a vida e a morte é o céu a surgir.