O céu é encobridor da morte, disfarça a morte, não a esconde de mim. Quando tenho os dois momentos: o da razão e o da sensibilidade, por isso, não vivo. Se eu fosse apenas sensibilidade, estaria viva, mesmo que fosse para não viver. O torpor, por tanta sensibilidade, falou-me com sua voz de morte que se eu esperar entender a vida para viver, nunca irei viver. Cada vez entendo menos a vida. Tenho os sonhos da vida, não tenho a vida. Mas tenho a poesia da cor da vida.