Blog da Liz de Sá Cavalcante

Ver é crer que vejo

O tempo da poesia é ver e crer que vejo. Ver e ter a poesia em mim para mim. Amor é abandono, a vida nas estrelas da solidão do desgosto. As cinzas da morte, meu único aparecer. Aparecer no desaparecer em estrelas. Não há alma para a alma, mas há o meu sorrir. Sorrir é como ter alma. Minha presença conhece a vida, eu mesma não a conheço. Amor é como olhar a vida no meu sorrir. E tudo me sorri também. A lembrança é o espírito na alma. Essa inércia inacessível, como o movimento da alma na vida. Estou prostrada ao movimento da vida. O espírito é a margem da vida. A beleza não cessa com a morte.