A luz apaga-se em lembranças refletidas no nada, reflete o nada como poesia da alma. E logo tudo passa a ser amor. Começar a ser é poesia. Continuar a ser é o fim da poesia. A luz do nada é a voz de Deus no ficar de mim mesma. Não sonho comigo, sonho com a luz bebendo-me em vidas poéticas. A poesia vai além do amor, é sede do nada. Me despedace, mas na luz do nada, e minha alegria será eterna, como a vida a sonhar.