Essa leveza é a inexistência do existir. Segure a falta de mãos como se fossem as mãos de Deus. As mãos são o mar eterno, por onde o corpo me escapa, sem ter podido se sentir só. Só é o que me mata, sem morte, vida. A solidão cessa a vida e a morte. É leve, é triste, é honroso, é perspicaz o nada, capta a vida, antes dela existir. A existência existe para si mesma. Nada do amor existe. Quando o amor existe, nada existe. O céu tem mais estrelas do que a existência. É admirável sentir a perda do céu no existir.