Vivo apenas da lembrança da vida: este é o universo da poesia. A resiliência da poesia me faz sofrer. A resignação é o sofrer que age, se dilacera. A ausência não sofre, se eterniza ausente de si mesma. O fim aparece como o universo da poesia. A ausência é um universo universal. O universo é o amor do fim. Meu universo entra dentro da sua morte, como um respirar eterno. A morte atualizou minha vida, meu amor. A serenidade da morte é uma chuva de sol.