Não precisa saber quem eu sou para eu ser. Estou no ruído da leveza da alma, onde não há consciência, por isso, a consciência não se permite errar, vacila apenas sem pensamentos. Pensar é motivo de ódio, decepção. A leveza do ruído da morte não sofre sua consciência. Consciência é agir no ser. Sem consciência, a leveza se torna ar. A palavra não faz parte da sua consciência. O fim é a consciência de tudo. Queria ter consciência pelo fim, pela consciência. A consciência é o absurdo de viver. O tempo da consciência é diferente do tempo de viver. Sofrer a ausência é não sofrer. A consciência é o que eu quiser. A percepção de mim é minha ausência. Ausência que me fez sonhar que o nada é possível. A vida não preenche o mundo, nem mesmo se a suavidade do ruído ranger dentro de mim.