Morrer é o pedaço do céu, que não existe mais. Para que pensamentos de amor se vou morrer? O céu se mistura, se funde com a ventania de versos. Cancelo as palavras de amor, fico com o essencial: a vida. Assim, conseguirei escrever versos sem palavras. Ser pode ser nós. Se me descuido do amor, o amor seria um erro que necessita de mim para acertar? Vou guardar a vida dentro de mim, para ela não cessar. Quem sabe assim eu descubra a eternidade do meu ser dentro de mim, distante da vida? É assim que tem que ser. Não podia ser diferente: a eternidade está em mim, como as poesias, ambas se completam. Assim nasce a vida, livre da tristeza, da agonia agonizante. A vida nasce como um sonho, até evoluir, se tornar real.