Blog da Liz de Sá Cavalcante

Pássaros da imaginação

Pássaros da imaginação nas minhas mãos, doentes por amor, voando no infinito do amor das minhas mãos, são almas que duram, como sementes do amor a nascer da vida. Parece que há sol apenas na minha poesia, minhas mãos dançam no infinito, e assim a vida se costura só sem minhas mãos. Lavei as mãos da morte com poesia. As minhas mãos são a vida que possuo agora, sem morte, sem sofrer, esperando pelo silêncio da alma a me conduzir, até que eu possa me perder, longe das minhas mãos, para nascer o meu corpo de mim.