Pássaros da imaginação nas minhas mãos, doentes por amor, voando no infinito do amor das minhas mãos, são almas que duram, como sementes do amor a nascer da vida. Parece que há sol apenas na minha poesia, minhas mãos dançam no infinito, e assim a vida se costura só sem minhas mãos. Lavei as mãos da morte com poesia. As minhas mãos são a vida que possuo agora, sem morte, sem sofrer, esperando pelo silêncio da alma a me conduzir, até que eu possa me perder, longe das minhas mãos, para nascer o meu corpo de mim.