O amor separa a realidade do resto do mundo. A única coisa que faço é viver em ti, solidão. É como se fosse tu a minha vida. Não tenho voz para a consciência do meu ser. A alma é frágil como o vento. Não sei se interpreto a vida, ou a vida me interpreta. A alma não pertence a nada, nem se pertence. É fácil viver na alma, é como se jogar no mar. A escrita é meu mar, meu mundo, meu anseio. Escrever é como a luz depois do mar se pôr.