A vida se conforma com os dias, que sempre vão lhe faltar: esse é o começo de viver. Minha luz é escuridão, por isso não cai no abismo da escuridão. Estranhando a claridade, como se ela fosse minha consciência. Consciência não é ter a mim, quando tudo está destruído. Consciência é evitar a destruição me destruindo. O tempo é a destruição do nada. O que espero de morrer é sentir o interior de morrer, assim, as estrelas dormem na minha alma, como se não houvesse destruição. De repente sorri como se tudo fossem estrelas e esse estranhamento pudesse me fazer sorrir. A alma vive no sorrir, encanta, me embriaga de emoção. A vida é só quando sorri.