Blog da Liz de Sá Cavalcante

Imensidão do nada no infinito

Chorar alivia a alma até a imensidão do nada, onde a alma sai de si em busca do infinito do nada, na imensidão do vazio. O infinito é ausência de alma dentro da alma. Fora da alma nada existe. A inexistência do mundo é a alma. O nada cessa a alma. Amo a vida, não posso vivê-la. Amo até a falta da vida nas minhas poesias. Um dia minhas poesias serão vida. A vida vem e vai, em instantes vazios como o amanhecer. O vazio são os instantes que não foram perdidos em poesias. Foram encontrados sem poesias. As palavras fogem da poesia, assim como o sol se esconde em nuvens. No ficar da poesia, o sol é eterno.