Blog da Liz de Sá Cavalcante

Nada de ninguém no aparecer

Nada de ninguém no aparecer. O aparecer é morrer. Morrer como se algo aparecesse. Aparecer é a espera da vida, não do aparecer. O aparecer do olhar não mantém a vida no seu aparecer. A vida se mantém sem aparecer. Para o ser ser, ele precisa não ser para aparecer como aparência. A aparência é duvidosa. O ser transfere o infinito de sua morte para o não ser. Assim, o não ser é capaz de ser.