Blog da Liz de Sá Cavalcante

A existência da morte

É comum para mim respirar pelos outros. Faço do meu respirar a existência da morte. Respirar é como falar de amor! Não há nada no céu e na Terra para cavar abismo da minha morte e me colocar lá dentro do abismo. Respirar é dormência na alma. Queria viver de alma. A permanência é uma alma distante da alma. Não há distância que me separe da alma. Distância é uma maneira de ficar. A essência é a impermanência da alma.