Blog da Liz de Sá Cavalcante

Impermanência da permanência

Vida perdida de vida na impermanência das coisas em senti-las tudo é o nada. As coisas descobriram o ser que existia nelas. O olhar deixa a realidade ser o meu corpo mudo. A vida é um olhar sem realidade, por isso, sinto a vida como se esse olhar fosse real. A vida é real se a sinto real. Meu sentir é a única vida que tenho. Nada pode ser esse sentir, nem mesmo a vida. Até as conclusões são confusas no meu pensamento. O eu não existe no eu, nem na vida. Por isso, meu eu existe para o amor. Não existe mais permanência nem impermanência: existe amor!