Blog da Liz de Sá Cavalcante

Relatos da vida

Nada existe em mim, por isso, posso descrever a vida, posso morrer débil, se eu for para você ao menos teu sorrir. O tempo é consciência da vida. A alma não chora, brilha, quando não houver mais estrelas. Cuido das estrelas como se elas fossem minha alma. A vida é mágoa que desfaz destinos numa dor insuportável, a alma abrangendo a vida. O amor destruído sem ausências é morte, apenas. Tenho cuidado com minha morte, como aproximação do nada. Estou desprotegida de alma. A ausência de alma me dá confiança na morte. Escrever tira a morte da escuridão e me põe na escuridão.