Blog da Liz de Sá Cavalcante

Me escute em poesias olhando o infinito

O eterno no ser é o nada, por isso me escute em poesias, olhando o infinito. O depois é sem realidade, mas o depois no ser é real. Consigo amar o depois de ser como se fosse o depois no ser. O ser é para si a falta de um depois, por estar num depois sem o ser. O depois é o meu amor, que pode nem acontecer. Todo acontecer acontece depois de acontecer. O sol ilumina um agora que nunca existe. Eu sou esse agora de mim. O tempo vem depois desse agora. Criei um tempo no agora por escrever. Escrever é o único agora. Me escute em poesias infinitamente, e o agora nascerá eterno, como se fosse o sol. Mas, se o agora for eterno, existirá eternidade para a minha poesia? Essa reflexão é toda a minha alma.