Blog da Liz de Sá Cavalcante

Vivo pela alma que não tive por sofrer

Nenhuma palavra ou poesia me faz feliz como a alma no silêncio. Nem existir me faz ter alma. A plenitude é me abandonar na alma, onde qualquer lembrança é uma alegria, mesmo ela sendo um desastre para o amor. As lembranças verdadeiras têm alma. A vida é distante da alma. A palavra, perto da alma. É contra Deus amar com alma? Como vou saber se amo com alma, a sangrar de amor? A alma não tem valor algum. Ao menos, o meu esquecer é meu. A alma fica na sombra do meu esquecer, nunca darei à alma o meu amor, que é o meu esquecer. Apenas esse esquecer pode esquecer amando.