Este desapego da alma é minha alma, assim não me aborreço com apegos inúteis, mais desnecessários do que amanhecer. Os meus lamentos riem de mim. O sonho é o apego do ser. Neste sonho, o ser se desapega de ser, apega-se à morte. Desapegar-me é a plenitude. A alma é pura quando morre, quando não posso me desapegar dela. A subjetividade é uma forma de esquecer. Não sei o que eu sinto. Apenas o esquecimento é mais eterno que a vida. Não vou esquecer pela eternidade, vou esquecer por mim, assim não serei mais só, serei eu.