Blog da Liz de Sá Cavalcante

Não é preciso nenhuma presença, nem mesmo a minha, para deixar de sofrer

A alma torna o nada alegre, pela intimidade feliz de ser só. É como se, pela solidão, nada mais fosse só. Só, não preciso me imaginar, sonho comigo, como poesia, não preciso saber como sou, quem sou, quero apenas sentir a poesia, e minha inexistência se perderá na minha morte, como um céu de poesia a me escurecer por dentro da noite. Voando sem asas, sem liberdade, apenas para conquistar o céu e morrer na escuridão.