Há tudo nas mãos para perder a poesia, até se tornar poesia. O imaginário tomou o lugar da vida; assim como as minhas mãos, cessaram as suas, mesmo sem você conhecer a minha alma de poesia. Um dia, nossas mãos estarão unidas, pela morte que vai nascer de nós. O tempo se foi em vão, sem morte. Mãos que se partiram na morte fria, dizendo adeus ao adeus, de forma leve, como se as mãos fossem o corpo inteiro, sem o adeus do ser para a morte, mesmo sem poder viver.