Abraços de poesias não precisam de um corpo, e sim de alma, trazem a vida para perto de mim. Mas quero que a poesia aprenda a abraçar a si mesma, como se fosse eu a abraçá-la. Meus abraços não podem ser a eternidade do abraço da poesia. Ela tem sua própria eternidade. Eternidade que não se encontra no olhar. O olhar, sem eternidade, pode ser um olhar que dorme pela eternidade. Não há eternidade na eternidade. O sol esvazia-se de céu, sua única luz é o ser.