A vida são lágrimas de vento, num coração de vidro. Escondi a escuridão da escuridão. O céu não tem escuridão, tem ausências. Se sorrir fosse ausência, iria sorrir facilmente. Lágrimas ao vento, suspira a consciência inexistente. A consciência é a falta do agora. O agora pode ser um sentimento, uma dúvida, um talvez. O amor pode ter dúvidas, mas tem certeza de alguma coisa? Ventos se espalham sem amor, arrumando vidas, destruindo sonhos, vitais para o amor. A eternidade é um sonho. Falar como vento, sem suspirar o silêncio, é impossível.