Blog da Liz de Sá Cavalcante

A mão que balança a morte

A mão que balança a morte a embala, deixa-a cair. Arrebentada, a morte dorme sonhos de vida. Estou velha de ausência e morte para acalentar a morte. A voz, que é o infinito, num corpo sem mãos. Mãos que tocam o fim do infinito, como se tivessem moldando vidas. As vidas escapam feito mãos.