Blog da Liz de Sá Cavalcante

O nada do nada

A lembrança surge da alma. Mas a alma não é uma lembrança, é um acalento sem alma. Vou movendo a vida com minhas mãos de alma. Descobri a alegria de ser a vida que sonhei, quis para mim uma vida feliz, a alegria nem sempre é possível. Cultivar a alegria em alguém é como ser feliz. Há alegrias que não cabem dentro da alma, já são alma. Há alma para todos. Caber feito alma não me aproxima da alma. A alma é a estátua da vida. O sonho é um espaço em branco, que nunca será preenchido. O meu ser nunca será sonho. A falta é a força de sonhar sem amor. Devolve-me tua dor, teu ser, como perda de mim.