Na companhia de um adeus, o espírito é leve demais, como se fosse declinar na alma. Esse desinteresse é o ficar da alma. O amor separa o ser do ser, apenas a companhia de um adeus me faz viver. O adeus é sem adeus. Considero a distância de mim um amor que precisa de cuidados, para que eu fique sempre distante de mim. Pelo amor, a distância de mim me une a mim. Essa distância é razão de eu viver, no desaparecer da presença. Ser só é eternidade.