Blog da Liz de Sá Cavalcante

O que minha aparência sabe de mim?

Não me disse o que somente palavras podem me dizer. Palavras não são palavras, são reconciliações da alma. Palavras são a aparência do possível, na minha falta de aparência. A aparência é algo indefinido, que vou compreender morrendo. O amor marcou a alma, destrói-a, sem palavras, atitudes. A destruição é o bem da alma. A alma é apenas aparência. Meu ser é além da alma. O silenciar da alma é apenas o meu amor, de encontro ao vento. O amor me toca, no intocável do ser. O ser toca o corpo, a saudade toca a alma. É fácil sentir o corpo sem saudade do corpo. Sentir o corpo, sentindo saudade do corpo, é sentir a alma no corpo.