Tirar a ausência da ausência é como tirar o céu do céu, pelo retalho do poema. Nada será como antes, mas é melhor agora, que não posso esquecer o poema, que são apenas retalhos do poema. O poema nunca está inteiro; se fosse inteiro, seria só. O fim do poema é o começo de viver, onde não preciso de explicações para viver, basta chorar pelo poema, pela vida, e tudo flui. Fluir é mágoa que conforta.