Blog da Liz de Sá Cavalcante

Inexpugnável (que não se apodera pela força)

Não à força da vida, o amor da vida vai me recuperar sem usar a força, a razão da vida é sua fragilidade. Possuo o tempo sem mim, não possuo o amor sem mim. Deixe-me aos poucos, e sentirei seu deixar no meu abandono. Se juntas tivéssemos o mesmo coração, seríamos divididas, fomos separadas com nosso amor. O vazio se esclareceu de amor. É encantador viver sem coração, sem alma, que não deixavam a vida despertar em mim, como um sol a sorrir. Um sol sorrindo, cantando as lágrimas da vida com uma alegria inexplicável, por ser fácil cantar em viver. Emociono-me cantando sem cantar, como um rompimento silencioso, com o silêncio, com o sentir, que era apenas silêncio, era apenas a falta de mim! No silêncio das palavras, fiz as pazes comigo na falta de mim. O silêncio é um ser dentro do meu ser. Faltou silêncio no não ser, que se diz palavras, consegue apenas me amar, para que a vida não termine em não ser, seja mais do que ser: seja pura solidão.