Lágrimas perdidas, soltas, abandonadas, fazendo a vida existir na dor. Pelo menos, a vida existe para se amar. O amor não tem argumentos e nos convence com alegrias. Meu comportamento é de quem morreu, antes de conhecer as pessoas, conheço ao menos os sentimentos das pessoas, sei como se sentem, mas não sei quem são, a solidão não deixa. Sinto-me revigorada, como uma solidão infinita. O fim da solidão é o fim do amor. Mas amo para depois ser só. O sol e a vida me protegem com a solidão. Não importa se a solidão é inexistente, sou só até em não existir solidão. A solidão é o meu corpo vivo, unido a mim. Não importa o quanto amo, sempre serei só, por isso a vida morre sem ser só. O morrer da vida é o outro em mim!