Blog da Liz de Sá Cavalcante

Sou minha própria possibilidade

O mar avança dentro de mim, como minhas lembranças de mar, espantei a ilusão. Das minhas ilusões que devaneiam mar onde não há mar. Tudo pode ser o mar, se for de verdade, pela emoção do mar, que me diz quando ser. Sou minha própria possibilidade, que cessa o mar de amor. Apenas o amor acalma o mar, onde o mar morre em paz. Queria que minha esperança fosse o mar, regando sonhos, moldando a vida nos sonhos. Criei o mar, como se cria uma filha, desfiz-me em mar. O mar desafogou minha morte, reviveu quem sou apenas para si, e isso me fez viver.