Blog da Liz de Sá Cavalcante

Presença de ausência não é presença ausente

Um corpo não nasce noutro corpo, é apenas a solidão das almas a se misturar. Tem-se a impressão de nascer um corpo, a vida. Mas, é da morte que nasce a vida. Coisas inevitáveis se evitam sem a morte do meu corpo, para que meu amor desapareça por meu corpo ter existido. Do amor, restou a náusea, que preenche minha alma, ainda viva, agonizando de uma alegria de ausência, que despertou o amor para a vida, para poder nascer minha morte, como substância da vida.