Blog da Liz de Sá Cavalcante

A alma sobrevive ao nada

O ser sugando o nada, para a alma sobreviver ao nada. Nada é para ter o nada, o nada é a inacessibilidade de ser na percepção de ser, como descoberta da vida. O nada é o olhar da alma, a refletir o tudo, sem a alma. O nada, sem o nada da alma, não existe. Mas, a lembrança do nada existe sem o nada. O nada é que mantém a lembrança viva, como um coração que sofre. Sofre pelo nada, que nada pode ser sem sofrer, sem amor. Viver para o nada, como se eu pudesse ser o nada da minha alma, na saudade de ser só.