A inexistência do nada é todo o existir. Existir é apenas a ausência do nada. A alma é conhecida apenas como amor, o desconhecer da alma é o sublime do amor. Tornando o real ficção, falta ao real a ficção da morte, que eu causei. A alma é uma morte perdida, dentro do meu ser. Ser para a morte é negar morrer. Morri pra negar morrer? O que pode me faltar em morrer? Que eu sinta esperança até em morrer, como uma estrela que cai do céu em minhas mãos. A esperança não está nessa estrela, está em mim. Posso ser essa estrela, na minha esperança de voltar a mim, onde a alegria me desperta, para um novo eu, na alegria de cada estrela do céu, fui feliz. Depois da vida, mais vida, onde não há ilusão de sofrer, somente há essa alegria, é como olhar o mar, ver toda a vida no mar, num mergulho de saudade sem fim. Onde o infinito é a minha determinação de viver.