A poesia do nada é a realização da eternidade. Necessito do nada mais do que minha poesia para viver. Para me sentir, tenho que sentir o não eu, com o mesmo amor poético. O não eu é uma poesia que não desaparece da alma. Mas a alma é o ser. O ser não pode ser para o que é, mas pode ser para a alma, quando ela não mais existir. Perdi a alma do ser, ganhei a alma da vida, como movimento do mundo.