O ar respira o ser, na presença do ser, que é apenas o ar, que purifica a alma, me faz não existir, me deixando no ar que respiro tão leve, solta, que nem a sombra me afasta de mim. Jamais a alma recolheu o amor no ar. O amor recolheu o ar na alma. Voltar à morte faz com que eu não me recolha. A plenitude subjetiva me fez amar a vida sem perdê-la, como se eu tornasse o que sou, sem precisar do real. Não posso perder o real por amor. O amor é a falta do céu. No céu, deixo o amor pela plenitude. A plenitude é a subjetividade do amor. Nada é possível no amor, tudo é possível na plenitude, mas não é possível me sentir plena na plenitude, sinto-me apenas morrer.